Tendo como formação a ordem militar e objetivos iniciais, a assistência à saúde de seus agregados, a logomarca da Cruz Azul teve seu primeiro conceito ancorado na Cruz de Malta.
Criada no século XI, em Jerusalém, a “Ordem dos Cavaleiros de Malta”, ou “Ordem dos Cavaleiros de São João” (hospitalários), utilizava como símbolo a Cruz de Malta, herdada das Cruzadas, que simbolizava o poder, a cura e o divino.
Sendo considerada uma ordem beneditina em sua origem, tornou-se posteriormente uma Ordem Militar Cristã no território, na Ilha de Rodes e na Ilha de Malta, Itália.
Em sua essência, a Cruz de Malta simbolizava, entre outros, a iluminação, o espírito, o divino, a liberdade, o renascimento, o poder, a honra, a proteção e a união. Elementos que compunham também a essência da Cruz Azul.
A logomarca passou a ser um marco da Cruz Azul, identificando-a e referendando-a em todas as suas comunicações. Ao longo dos anos, a logomarca da instituição foi passando por adaptações, porém mantendo a origem da Cruz de Malta.
No fim da década de 90, porém, a Cruz de Malta sai de cena da logomarca da instituição, sendo inserida a Cruz Grega, ou cruz básica, como é chamado o símbolo que compõe os quatro braços em igual proporção e que simbolizam os quatro pontos cardeais, os quatro ventos, bem como a disseminação da palavra de Deus.
Nessa nova composição da logomarca, o símbolo é agregado literalmente ao nome da instituição, com a clara intenção de remeter seus elementos no cerne da Cruz Azul. Também são inseridas as palavras “Saúde e Educação”, como complemento da logomarca, ratificando as frentes de atuação da instituição.
Ao completar 90 anos ante as constantes inovações tecnológicas do século XXI, a Cruz Azul decide renovar a sua logomarca, imprimindo a vanguarda e a modernidade que a instituição sempre buscou manter em sua gestão, ao longo de sua história. Entendendo a importância de sua representação, a instituição busca na nova marca, uma perfeita tradução das suas atividades em um novo tempo, mas que transmita a tradição referendada no decorrer de tantos anos de dedicação à saúde e à educação.
A nova logomarca mantém de forma subliminar a imagem da cruz, porém remetendo o conjunto do design a mais suavidade e fluidez, agregadas aos elementos de inovação e desenvolvimento em suas formas simétricas de contornos levemente abaulados.
A imagem pixelizada alinha-se com as novas tendências tecnológicas e, consequentemente, com a inovação, características que a instituição sempre permeou.
Os múltiplos pixels representam a diversificação de unidades de Saúde e Educação da Cruz Azul. O efeito expansivo do símbolo determina a expectativa de evolução contínua da instituição.
A cruz focal (azul-escuro) expande-se de tal forma a dar a impressão de uma figura que “procura” um efeito circular para a minimização de suas “pontas”.
As diferentes nuances de tons e cores ampliam o universo antes focado no azul, sem, no entanto, perder a sua referência dentro do conjunto da logomarca. A inserção da cor verde remete à esperança, liberdade, saúde e vitalidade, enquanto o azul mantém a sua função de transmitir tranquilidade, serenidade e harmonia.