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Fisioterapia Hospitalar

Fisioterapia Hospitalar

FISIOTERAPIA HOSPITALAR

18 de fevereiro de 2020

Fisioterapeuta da Cruz Azul explana sobre a amplitude da atuação em todos os níveis de atenção à saúde na reabilitação dos pacientes internados, desde a população recém-nascida até a melhor idade

Em desenvolvimento desde o século XX, em uma época pós-guerra na qual os soldados lesionados necessitavam de uma abordagem diferenciada, surgiu a Fisioterapia com o foco na reabilitação para reinserir o paciente em sua vida ativa. Desde então, essa é a ciência da saúde destinada ao estudo, à prevenção, ao diagnóstico fisioterápico e ao tratamento das disfunções cinéticas funcionais dos sistemas e órgãos do corpo humano, sendo necessário o conhecimento total de seu funcionamento em estado normal ou anormal.

Para manter, reabilitar ou promover a capacidade física do paciente, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO) reconhece 15 especializações: acupuntura, aquática, cardiovascular, dermatofuncional, esportiva, gerontologia, neurofuncional, oncologia, osteopatia, quiropraxia, respiratória, saúde da mulher, terapia intensiva, trabalho e traumato-ortopédica. 

Em se tratando do âmbito hospitalar, fatores como a ausência de movimento funcional, o acúmulo de secreções pulmonares, a fraqueza muscular, entre outros, levam ao maior tempo de hospitalização. Dessa forma, a fisioterapia é indicada com o objetivo de manter a via aérea limpa, melhorar o condicionamento físico, fortalecer o grupo muscular e diminuir o período de internação, reinserindo o paciente na sociedade.

Em suma, o fisioterapeuta hospitalar atua em todas as fases da vida, desenvolvendo a prática clínica com conhecimento científico desde as Salas de Parto Humanizado, cuja abordagem fisioterápica se estende a diversas áreas, a citar: Berçário; Enfermaria; Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal, Pediátrica e Adulto; Centro Cirúrgico, em casos como a artrodese de coluna, a artroplastia de quadril e joelho, a bariátrica (gastroplastia) e a revascularização miocárdica; e, ainda, na terminalidade, no Núcleo de Cuidados Paliativos.

POR CASSIO C. F. FERNANDES
Fisioterapeuta da Cruz Azul
Especialista em Fisioterapia Respiratória

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