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Tabagismo Passivo

Tabagismo Passivo

Tabagismo passivo

28 de janeiro de 2019

Pneumologista da Cruz Azul alerta sobre os riscos aos não fumantes que convivem com pessoas que fumam

O tabagismo é uma epidemia devastadora, responsável por mais mortes do que a combinação daquelas causadas por: álcool, Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), acidentes, drogas ilícitas, obesidade e violência. Apesar da relação bem documentada e propagada entre tabagismo ativo e muitas enfermidades, como câncer de pulmão, doença coronariana e a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema), a questão do fumo passivo e da saúde tem uma história relativamente breve.

Quando falamos em tabagismo passivo estamos nos referindo à fumaça inalada involuntariamente por não fumantes. Atualmente, pouco mais de um bilhão de adultos em todo o mundo é fumante, o que implica que a exposição secundária é quase inevitável para crianças e para os dois terços dos adultos que não fumam.

É importante destacar que não há nível seguro de exposição ao tabaco e diversos trabalhos já evidenciaram o risco do tabagismo passivo. Isso tem sido a base para busca de ambientes fechados livres de fumo e para educar os pais sobre os efeitos de seu fumo na saúde dos filhos. À medida que as proibições são implementadas, há redução na incidência de doenças cardiovasculares e respiratórias.

 

Principais doenças relacionadas à exposição secundária ao fumo
Câncer de pulmão: inúmeros estudos demonstraram a associação entre o câncer de pulmão e a inalação passiva do tabaco. O risco seria maior com cônjuges, filhos que são expostos desde os primeiros dias de vida e contatos no local de trabalho.

Doenças do trato respiratório: exacerbação de asma, sinusites e até pneumonias são mais prevalentes em pessoas que têm contato passivo com cigarro.

Doença cardiovascular: há maior incidência de doença coronariana, incluindo o infarto do miocárdio, assim como de acidente vascular cerebral. Estudos sugerem que as leis que limitam o fumo em locais públicos e no trabalho podem resultar em uma rápida diminuição do risco de síndrome coronariana aguda em fumantes e não fumantes.

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