VACINAÇÃO DE ADULTOS
3 de janeiro de 2018
Coordenadora Clínica e Infectologista da Cruz Azul aborda a importância de imunizar todas as faixas etárias
Segundo a definição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), as vacinas são produtos biológicos que contêm uma ou mais substâncias antigênicas que, quando inoculadas, são capazes de induzir imunidade específica ativa e proteger contra a doença causada pelo agente infeccioso que originou o antígeno.
Portanto, vacinar significa estimular o sistema imunológico das pessoas para responder, através da produção de anticorpos, de uma forma eficaz contra a ação de vírus e bactérias que sabidamente geram doenças.
A prática de vacinação deve ser geral, para todas as pessoas, independente da faixa etária, e não só para crianças e adolescentes ou ainda nas campanhas, como as de Gripe e Febre Amarela, pois além de evitar as doenças, também diminui os custos do sistema de saúde e constitui-se em uma das formas mais eficazes de prevenção.
As vacinas não fazem mal, somente o bem, pois a ciência assegura que, quando uma delas é colocada para a utilização pública, existe toda a segurança necessária para o uso e a eficácia de seus resultados. Algumas pessoas, porém, podem ter algum tipo de contraindicação ou restrição, como é o caso dos alérgicos às substâncias que compõem as vacinas ou em condições clínicas específicas, como gestação e imunodeficiência.
Forma geral de vacinação para adultos:
No calendário oficial de saúde pública para adultos, as vacinas tidas como prioritárias para a proteção da população são: Dupla Adulto (dT), Tríplice Viral, Febre Amarela, Influenza (para grupos de risco) e Pneumocócica (para os institucionalizados).
Para as pessoas acima de 60 anos, são indicadas de rotina: Influenza, Pneumocócica, Difteria-Tétano-Coqueluche, Hepatite B e Herpes Zoster. Já para as gestantes, as vacinas são: Hepatite B, Difteria-Tétano-Coqueluche e Influenza, segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A rede pública dispõe da vacinação gratuita aos pacientes em condições de saúde especiais através dos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIES), incluindo: Hepatite A, Pneumocócica, Varicela e Meningococo C, mediante indicação médica, abrangendo as pessoas portadoras de imunodeficiências, neoplasias e doenças crônicas. Entretanto, todas as citadas no quadro acima são acessíveis nas clínicas da rede privada.
Há ainda indicações de vacinas relacionadas ao risco ocupacional, como Raiva e Febre Tifoide, assim como no caso de viajantes para áreas de risco de determinadas doenças infecciosas.
Fale sempre com o seu médico de confiança sobre a imunização indicada para sua faixa etária e risco, pois isso pode proporcionar mais qualidade de vida e saúde!